O papel por Ana Monteiro...
Por Ana Monteiro...
"A palavra papel deriva da palavra grega papyrus que significa junco. O pioneiro desta invenção foi um ministro chinês do séc. II de seu nome Ts`ai. Diz-se que observou como uma pasta produzida com fibras de trapo, casca de amoreira, cânhamo e erva podia comprimir-se num crivo, através da qual perdia a água e ficava uma película, em cima da qual, depois de alisada podia-se escrever.
Por Ana Monteiro...
"A palavra papel deriva da palavra grega papyrus que significa junco. O pioneiro desta invenção foi um ministro chinês do séc. II de seu nome Ts`ai. Diz-se que observou como uma pasta produzida com fibras de trapo, casca de amoreira, cânhamo e erva podia comprimir-se num crivo, através da qual perdia a água e ficava uma película, em cima da qual, depois de alisada podia-se escrever.
A caminhada bem longa do papel do oriente o ocidente, começou no ano 751 da nossa era, quando os árabes invadiram a cidade de Samarcanda, no Turquestão Russo, durante a batalha para conquistar a cidade e, fizeram prisioneiro um grupo de operários chineses da industria do papel, os pobres prisioneiros foram trazidos para Bagdá e aí obrigados a revelarem as suas habilidades da fabricação do papel.
Pouco tempo depois tanto Bagdá como outra cidade árabe damasco eram as duas cidades mais importantes dos centros papeleiros.
No séc.VIII os árabes dominavam a Espanha, de modo que foi fácil a entrada do papel na Europa.
E posteriormente na Sicília, tendo sido os Italianos que aperfeiçoaram o seu fabrico. Estes introduziram o uso de maças movidas por moinhos de água e a colagem com gelatina animal para dar-lhe maior consistência.
No séc. XV com a invenção da tipografia, o papel afastou definitivamente o papiro. Os Holandeses no séc. XVII inventaram “Pilha Holandesa” maquina essa que substituia a trituração da fibra por maças. Processo este que constitui o impulso decisivo para a Industria Papeleira.
No séc. XVIII com a invenção da máquina de papel contínuo pelo francês L. N. Robert, desenvolvendo-se durante o séc. XIX e a introdução de pastas mecânicas por F. G. Keller com a respectiva desfibeadora, o que constitui até hoje na extracção de água de uma mistura de fibras.
Embora o papel se possa fabricar através das matérias-primas mais diversas, a principal fonte abastecedora dessa grande industria é a floresta a partir das madeiras que nos fornece celulose.
Por sua vez há actualmente 3 tipos de pasta: Mecânica; obtêm-se comprimindo os traços contra uma mó, regando-a com água para manter a temperatura e transporta a pasta daí resultante; Química: acrescentando produtos químicos que separam as fibras da celulose da parte lenhosa, denominada lignina, e cozendo os tores numa solução aquosa sobre temperaturas e pressão alta. Os produtos dissolvidos de nome lixívia de cozedura, são normalmente bissulfitos alcalinos e ácido sulfurico livre, que produzem as pastas mais facilmente branqueáveis para obtenção de papeis finos; Semi-químicos: Processo recente “ empregou-se “ vários sistemas em que a monção química suave segue um processo de desintegração Mecânica.
Estas pastas posteriormente são branqueadas, aqui passa por várias fases a fim de evitar poluição.
O fabrico de folhas de papel realizam-se em 2 tipos de máquinas: planas de papel inteiro e as redondas que diferem apenas na formação da folha.
Os troncos vindos de pinheiros, tem entre 1 a 2 metros de comprimento e 8 centímetros de grossura mínima.
A maior produtora de papel a nível mundial é a América do Norte.
E Portugal as maiores unidades Industriais Produtoras de pasta celulósicas localizam-se em:
ABRANTES (Constância)
AVEIRO (Cacia)
FIGUEIRA DA FOZ (Leirosa)
ALBERGARIA-A-VELHA
STÚBAL (Mitrena)
Da fina mortalha do cigarro ao grosseiro cartão das caixas para os sapatos, que variedade enorme de papeis existe!
Há um grande e vasto leque de papeis, pois foi necessário classificá-los de acordo com as suas características e a sua utilização definindo e regulando a composição, o peso de cada folha, o seu grau de colagem e de acabamento, o seu aspecto à transparência, a cor , o formato, …
O peso do papel ou gramagem é especificado em g\m2, variando os mais utilizados entre 80 e 3000g\m2.Sempre que possível e consoante a qualidade, deve-se trabalhar a gama da 100 a 150 para interiores e de 200 a300 para capas.
Consoante o trabalho será a escolha."
...Créditos Ana Monteiro
A caminhada bem longa do papel do oriente o ocidente, começou no ano 751 da nossa era, quando os árabes invadiram a cidade de Samarcanda, no Turquestão Russo, durante a batalha para conquistar a cidade e, fizeram prisioneiro um grupo de operários chineses da industria do papel, os pobres prisioneiros foram trazidos para Bagdá e aí obrigados a revelarem as suas habilidades da fabricação do papel.
Pouco tempo depois tanto Bagdá como outra cidade árabe damasco eram as duas cidades mais importantes dos centros papeleiros.
No séc.VIII os árabes dominavam a Espanha, de modo que foi fácil a entrada do papel na Europa.
E posteriormente na Sicília, tendo sido os Italianos que aperfeiçoaram o seu fabrico. Estes introduziram o uso de maças movidas por moinhos de água e a colagem com gelatina animal para dar-lhe maior consistência.
No séc. XV com a invenção da tipografia, o papel afastou definitivamente o papiro. Os Holandeses no séc. XVII inventaram “Pilha Holandesa” maquina essa que substituia a trituração da fibra por maças. Processo este que constitui o impulso decisivo para a Industria Papeleira.
No séc. XVIII com a invenção da máquina de papel contínuo pelo francês L. N. Robert, desenvolvendo-se durante o séc. XIX e a introdução de pastas mecânicas por F. G. Keller com a respectiva desfibeadora, o que constitui até hoje na extracção de água de uma mistura de fibras.
Embora o papel se possa fabricar através das matérias-primas mais diversas, a principal fonte abastecedora dessa grande industria é a floresta a partir das madeiras que nos fornece celulose.
Por sua vez há actualmente 3 tipos de pasta: Mecânica; obtêm-se comprimindo os traços contra uma mó, regando-a com água para manter a temperatura e transporta a pasta daí resultante; Química: acrescentando produtos químicos que separam as fibras da celulose da parte lenhosa, denominada lignina, e cozendo os tores numa solução aquosa sobre temperaturas e pressão alta. Os produtos dissolvidos de nome lixívia de cozedura, são normalmente bissulfitos alcalinos e ácido sulfurico livre, que produzem as pastas mais facilmente branqueáveis para obtenção de papeis finos; Semi-químicos: Processo recente “ empregou-se “ vários sistemas em que a monção química suave segue um processo de desintegração Mecânica.
Estas pastas posteriormente são branqueadas, aqui passa por várias fases a fim de evitar poluição.
O fabrico de folhas de papel realizam-se em 2 tipos de máquinas: planas de papel inteiro e as redondas que diferem apenas na formação da folha.
Os troncos vindos de pinheiros, tem entre 1 a 2 metros de comprimento e 8 centímetros de grossura mínima.
A maior produtora de papel a nível mundial é a América do Norte.
E Portugal as maiores unidades Industriais Produtoras de pasta celulósicas localizam-se em:
ABRANTES (Constância)
AVEIRO (Cacia)
FIGUEIRA DA FOZ (Leirosa)
ALBERGARIA-A-VELHA
STÚBAL (Mitrena)
Da fina mortalha do cigarro ao grosseiro cartão das caixas para os sapatos, que variedade enorme de papeis existe!
Há um grande e vasto leque de papeis, pois foi necessário classificá-los de acordo com as suas características e a sua utilização definindo e regulando a composição, o peso de cada folha, o seu grau de colagem e de acabamento, o seu aspecto à transparência, a cor , o formato, …
O peso do papel ou gramagem é especificado em g\m2, variando os mais utilizados entre 80 e 3000g\m2.Sempre que possível e consoante a qualidade, deve-se trabalhar a gama da 100 a 150 para interiores e de 200 a300 para capas.
Consoante o trabalho será a escolha."
...Créditos Ana Monteiro
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