A Aguarela... Por Ana Monteiro...


Por Ana Monteiro... "Os Mestres da pintura...
A pintura a aguarela, é uma técnica fascinante de pintar, é o mais antigo processo artístico que se conhece. O verdadeiro “pai” deste processo pictórico no Ocidente foi Albert Durer ( 1471-1528), mas o verdadeiro auge da aguarela começou no século XVIII, com a escola Inglesa, e graças a um vasto número de pintores, tais como COZENS, GINTIN, COTMAN e TURNER, que acaba por se estender a toda a Europa no século XIX. Temos também outros primórdios, encontrá-los-emos nas culturas Chinesas e Japonesas, que conhecem há muito uma técnica perfeitíssima de pintura a água, estes utilizavam como suportes a seda ou papel absorvente. Com essas técnicas e através de um infinito número de linhas que um objecto continha, escolhiam o contorno ideal, e com isso e com pincelada plana e larga, com delicadeza e simplicidade, conseguiam a ilusão das 3 dimensões. Só mais tarde é que os Europeus tiveram conhecimento desta grande técnica. A escrita Chinesa nasce ideográfica e pictográfica, sendo o ideograma a representação figurativa essencializada em esquemas de imagens, tudo isto explica o nível que atingiu a Aguarela neste País.
O processo de aguarela usou-se em; miniaturas persas e indostânicas, nos papiros mortuários egípcios, nas ilustrações dos manuscritos medievais e na coloração das gravuras em madeira, cenas da vida de pessoas importantes, já falecidas, em rolos e volumes de papiro, etc... No Ocidente, na época do Renascimento, apareceu o grande precursor da pintura a aguarela, o famoso Alemão ALBRECHT DURER, (1471-1528), o maior pintor e gravador do século XVI. Depois de DURER, a aguarela foi praticada como uma arte auxiliar, utilizada para esboço de pinturas murais e quadros a óleo. No século XVIII, a aguarela passa a uma arte popular na Grã- Bretanha. Em 1768 é fundada a Real Academia Inglesa das Artes, da qual pertence os irmãos PAL e TOMAS SANDBY, que foram aguarelistas. Em 1804 os aguarelistas Ingleses fundaram então a Sociedade de Pintores de Aguarela, no ano seguinte realizou-se a sua primeira exposição. Em 1855 na Exposição Universal de Paris os Ingleses exibem 114 aguarelas, as quais surpreenderam o público e a critica francesa em geral. Em 1881, a Rainha Victória decreta que a sociedade de pintores a Aguarela poderá antepor ao seu nome o titulo «REAL». Foi um factor decisivo para promover, e ser reconhecido a aguarela em Inglaterra e mais tarde na Europa. TURNER entre outros foi reconhecido como um dos grandes mestres da pintura a aguarela da arte inglesa. O responsável pela chegada da aguarela a França foi RICHARD PARKER BONNINGTON no século XVIII, o qual teve vários seguidores entre os quais se evidência EUGÈNE DELACROIX, GUSTAVE MOREAU e EUGÈNE LAMIS, que fundaram em França a “Sociétè d` Aquarellistes”. PAUL CÉZANE tratou a aguarela no seu estilo Impressionista. O primeiro quadro abstracto foi pintado a aguarela em 1910 por WASSILY KANDISNKY. Na Holanda destaca-se J. B. JONGKIND e HILDERANDT. Na Alemanha VON NANZEL, na primeira metade do século XX surge NOLDE e MACKE. NA Espanha no século XIX encontram-se PÉREZ VILLAMIL e MARIANO FORTUNY. Este último em1864 impulsionador da 1ª Associação ´´O Centro de Aguarelistas`` fundado na Catalunha, actualmente Agrupació d`Aquarellistes de Catalunya. Nos Estados Unidos, em 1866 foi fundada a Associação Americana de Aguarel, tendo como presidente SAMUEL COLMAN. Houve muitos artistas importantes como: MAURICE, PRENDERGAST, MARY CASSATT E JOHN SINGER SARGENT. Nos anos vinte, surge uma geração de artistas, os quais restabelecem o valor artístico da aguarela e ressurgem com mais força. Ela chega aos nossos dias avalizada em todo o mundo por grandes Artistas.

A origem das cores...
As cores da aguarela são apresentadas em matéria pastosa, acondicionadas em bisnagas de chumbo; há, também, as mesmas cores em pastilhas densas, ambas para serem dissolvidas por meio de água. As tintas de aguarelas têm diversas origens, hoje em dia obtém-se através de composição química; constituída por: -Pigmento colorido (altera) -Mel -Cola -Ácido fénico -Agua destilada Mas ainda se usa pigmentos derivados de substâncias minerais e plantas. As tintas são basicamente formadas por pigmento, um elemento aglutínador e solúvel na água. As primeiras aguarelas não tinham resistência à luz, só a partir do século XVIII com a adição de produtos químicos, as cores passaram a durar mais. A resistência à luz, ou a durabilidade da cor, mede-se em Inglaterra pela escola de Blue Wool ( as cores de maior permanência situam-se no grau 7 ou 8) e nos Estados Unidos da América pelo ASTM ( América Standard Test Measure, em que as cores permanentes se situam no grau 1 ou 2.). Vou de seguida referir algumas substâncias minerais, de plantas e de animais, para fabrico dos pigmentos:

-Raiz de Garança: Entre a era Egípcia e o século XIX, a planta garança utilizada para fabrico da cor VERMELHO- ALIZARINA. Triturava-se e ferviam-se as raizes desta planta, para extrair o corante que depois servia para produzir o pigmento.
-Terra Verde: Descoberto no Chipre e em França, este é um pigmento de oxido de ferro de cor Azul- Esverdeado, que foi usado como cor para artistas do tempo dos romanos. É um pigmento natural orgânico, produz uma variedade de cores entre o azul- acizentado e o verde- azeitona.
-Amarelo da Índia: É um pigmento constituído por uma pasta de terra de urina de vacas, privadas de água, e alimentadas de folhas de manga.
-Cochonilha : São insectos que depois de secos, extrai-se o carmim, uma cor muito forte . Estes insectos encontram-se no Peru e nas Ilhas Canárias. Depois de secos são esmagados para produzir o corante vermelho, usado na Europa no século XVI até aos dias de hoje, nas pinturas a óleo e a aguarela.
-Azul-da-Prússia: Introduzida por volta de 1720, é um pigmento fabricado sinteticamente, e produz uma cor azul-escuro de tom bastante forte.
-Terra- Siena- Natural: Pigmento, orgânico natural extraídos de argilas do Norte de Itália, ricas em ferro, conhecidas por pintores especialmente Europeus, produz um amarelo- acastanhado, granulado e brilhante. A sua cor adequa-se em particular a pinturas de paisagens.
-Lápis Lazúli- Pedra semi preciosa, de origem mineral e que produz uma cor denominada o Azul- Ultramarino. Tritura-se o mineral, mistura-se com óleo e goma, forma-se uma pasta resinosa, adiciona-se água, formando uma massa que liberta um líquido de cor, então transformado em pigmento. Nos primórdios da pintura Italiana o Azul - Ultramarino era considerado tão precioso que se reservava para pinturas de figuras muito significativas como as imagens de Cristo, e da Virgem Maria. Estas tintas que levam pigmentos minerais, ou de plantas, são feitas de maneira diferente. Primeiro mistura-se o pigmento que pode ser de origem vegetal, mineral ou animal, misturados com água e goma arábica, uma seiva natural, que se extrai da acácia, mel , glicerina e conservante. Junta-se a esta mistura uma pequena quantidade de um líquido xaroposo, denominado glicerina para facilitar a adesão e flexibilidade. A pasta é moída em moinhos de granito de rolo triplo e põe-se a secar em grandes formas redondas antes de se introduzirem numa máquina de moldar de onde sai em formas de paus. Pode também ser colocada directamente em tubos. Os paus de tinta são cortados em godés inteiros, ou meios godés, antes de embalados. Godé, é uma palavra francesa que significa recipiente pequeno, que tem forma redonda ou quadrada, de porcelana ou plástico. O Fabricante deve produzir uma tinta que não seque na caixa, e também que não absorva demasiada humidade, e seja macia. Há duas variantes de tintas de aguarela; a melhor e mais cara, é a tinta para pintores profissionais, que também dura mais e é de melhor qualidade. A tinta para estudantes, é mais barata, naturalmente de menor qualidade, já que os seus pigmentos são também de custo mais acessível, naturalmente sintéticos. As aguarelas apresentam-se no mercado em godés de aguarela seca, godés de aguarela húmida, tubos de aguarela cremosa, e frascos de aguarela líquida.
-Godés de aguarela seca: Como acima foi referenciado este recipiente pequeno de forma quadrada ou redonda, em porcelana ou plástico, acondiciona aguarela seca ou húmida. Para tomar cor da aguarela seca é necessário e insistentemente friccionar o pincel.
-Godés de aguarela húmida: Como também foi referenciado trata-se do mesmo tipo de recipiente do anterior, mas com uma composição diferenciada, ou seja contêm uma maior quantidade de glicerina e mel para a tornar mais húmida. É trabalhada com ligeira facilidade, já que a sua diluição é fácil e eficaz. Apresenta-se à venda no mercado em caixas de 6,12,ou 24 cores.
-Tubos de aguarela cremosa : Esta aguarela é condicionada em tubos de estanho. Além de cremosa, é bastante fluída, muito utilizada pelos artistas profissionais. A sua diluição, como na anterior, é fácil e também se apresenta no mercado para venda em caixas de 6 ou 12 unidades.
-Frascos de aguarela líquida: Esta aguarela é mais utilizada no domínio da ilustração do que efectivamente para fins artísticos. As suas cores são intensas. Esta é utilizada para pintar fundos amplos. Existe no mercado para venda em frascos de vidro de 6 ou 12 cores.


A cor branca não existe, já que as cores são transparentes; torna-se necessário utilizar o próprio fundo do papel à guisa do branco. As cores indispensáveis são: o vermelho, o laranja, o amarelo, o verde, o azul, o violeta, o preto e a terra siena. Através das cores primárias, vermelho, azul e o amarelo, também podemos obter todos os tons possíveis com estas três cores. A aguarela para os artistas tem o inconveniente de não se poder corrigir: uma vez colocada apresenta uma cor mais escura, tornando-se sucessivamente mais clara com a secagem. É indicada para a representação de paisagens e todo o tipo de trabalhos de execução rápida, pois o acabamento definitivo, apenas depende do tempo de secagem da água.
Como misturar a tinta para começar um trabalho temos que escolher as tintas. De pastilha ou de tubo. Necessitamos de dois recipientes com água limpa, uma para misturar a tinta e a outra para limpar o pincel ao longo do trabalho. Precisamos também de recipientes para a mistura das tintas. Colocamos um pouco de água no recipiente de mistura e depois passamos com o pincel pela superfície da pastilha, para tomarmos a cor, posteriormente a tinta dissolver-se-á e impregnará o pincel, que em seguida vamos aplicar no papel pretendido. Se a tinta estiver muito escura acrescentamos mais água, se estiver muito clara, colocamos mais tinta.


Técnicas...
Existem várias maneiras de pintar, entretanto, a técnica “Impressionista” é a mais certa. Os pintores Impressionistas chegaram a conclusões extraordinárias, e descobriram a técnica de pintar bem mais acessível e bem mais agradável. Notaram em suas experiências que as cores vizinhas exercem certa influência, umas sobre outras, alterando o colorido geral do conjunto . A influência reciproca das cores é assim explicita: -O azul, ao lado do amarelo, tende a violeta; o amarelo tende ao vermelho; e o verde torna-se amarelo. -O azul, ao lado do violeta, têm tendência ao verde; o violeta, por sua vez, assume o aspecto de uma cor amarelada. -O verde, ao lado do amarelo, tende ao azul; de encontro ao violeta, tende ao amarelo tornando esta cor “avermelhada” por sua vez. Nisto, muito influi a ilusão da óptica. -O vermelho, ao lado do amarelo, ou do verde, adquire “mais força”; colocado ao lado do violeta “enfraquece”, diminui de intensidade.
Estes, acima descritos, alguns pontos preconizados pelos admiráveis pintores “Impressionistas” como: Pissarro, Degas, Monet, Van Gogh, Monet, Gauguin, Lautrec, Sisley e Renoir... Este grupo também chegou à conclusão: “É um erro misturar-se exageradamente as tintas, da maneira como se faz para pintar paredes; a riqueza do colorido e suas gradações se obtêm através de toques justapostos de cores fundamentais. A mistura se processará ilusoriamente à distância; ou seja, tal como acontece na Natureza sem nós nos apercebermos.” Conforme o uso que queiramos fazer do papel, pode-se pintar a aguarela mediante dois processos diferentes: aguarela húmida e aguarela seca. No primeiro caso pintamos sobre um papel previamente humedecido, e rapidamente, para evitar que seque antes de termos terminado a nossa obra. Na aguarela seca acontece o contrário: o papel não é humedecido com antecedência e fixamos nele as nossas pinturas apenas com a humidade da nossa tinta. Quer num caso quer no outro, o papel deverá ser lavado na altura para eliminar qualquer tipo de sujidade. Na aguarela húmida pode-se aproveitar a água que o papel conserva depois desta lavagem, para aplicar imediatamente a tinta.

O papel como suporte...
O papel apresenta uma vasta gama de pesos, e diferentes superfícies, e pode ser fabricado à maquina ou à mão. O aconselhável é um papel branco e de grão suficientemente grosso, pois vai receber muita humidade. Convém usar um papel, sem ácido de PH neutro, pois, este não amarelece nem escurece muito com o tempo. Há várias texturas e gramagens. Quanto à textura vamos encontrar no mercado vários tipos dos quais destaco: -Papel de grão fino ou liso -Papel de grão médio de rugosidade média -Papel de grão grosso de rugosidade acentuada. (Estas categorias variam de fabricante para fabricante ) Quer quanto às texturas, quer quanto às diversas espécies de papeis que nos oferecem poderemos destacar (feito à maquina):
-HP- Papel prensado a quente (grão fino) ; Oferece uma superfície talvez demasiado lisa, mas é indicado para trabalhos que requeiram grande precisão. (Não se deve fazer grandes lavagens).
-Papel áspero muito incorporado : Indicado para trabalhos que exigem grandes lavagens.
-Papel granulado tipo chiffon (Mi-Teinte): Dotado de grande absorção, controla-se bem a água. Not: Papel prensado a frio, possui um grão médio e apresenta uma superfície de textura suave, para segurar o pigmento.
Os papeis feitos à mão produzem-se a partir de fibras extraídas de diversas plantas, normalmente são papeis bastante pesados, embora possa ser tão fino como o papel vegetal. Pode reconhecer-se este papel pelas suas extremidades irregulares e mal cortadas (não cortadas). A sua preparação chega a levar três meses. Quanto à gramagem do papel feito à máquina, mede-se em libras por resma (480 folhas), ou gramas por metro quadrado. A gramagem é importante porque quanto mais pesado for, mais facilmente aceitará a água: os papeis leves tendem a enrugar-se. Os papeis mais caros têm a marca de água do fabricante, incorporada no papel. Das várias marcas que encontramos no mercado podemos referir as seguintes:
Canson & Montgolfier de origem Francesa D`Arches de origem Francesa Fabriano de origem Italiana Grumbacher de origem Americana Guarro de origem Espanhola Ingres R W S de origem Americana Schoeller Whatman de origem Inglesa Winsor & Newton de origem Inglesa
Os papeis de aguarela vendem-se em folhas separadas ou em cadernos. Para os cadernos existe uma gama de tamanhos (35x50); (50x70); (70x100). Estas medidas são uniformes exceptuando em Inglaterra onde as meditas são diferentes, sendo neste país a chamada Metade Imperial de 381 x 1358 mm. A maior, a Antiquarium, mede 787 x 1358 mm. Normalmente os blocos ou cadernos vêm colados nas suas extremidades sobrepondo-se as folhas umas sobre as outras, o que evita desnecessariamente a operação de esticar o papel.
Quem tiver que esticar o papel: 1º- Tem que cortar o papel na medida desejada e mergulha-lo num recipiente de fundo baixo e durante alguns minutos. 2º- Estender bem o papel sobre uma tábua e com a ajuda de uma esponja molhada, esticá-lo de forma a ficar liso. 3º- Colar com fita cola os cantos do papel à tábua, a fim de evitar a sua rugajem durante a secagem.
Nós podemos escolher o lado do papel que pretendemos.

Os Pincéis...
Os pincéis são um instrumento útil e indispensável para o artista, a sua escolha deverá ser efectuada cuidadosamente. Estes são constituídos por vários elementos, tais como: - Cabo de madeira ( Normalmente envernizado) - Virola de metal (Normalmente cromado) - Pêlos seguros pela virola
Nos pêlos é que vamos encontrar o tipo de qualidade dos pincéis, existindo uma gama diversa tais como:
- Pincéis de pêlo de Marta - Pincéis de pêlo Mangusto - Pincéis de pêlo de Boi - Pincéis de pêlo de Tourão - Pincéis de pêlo de Veado - Pincéis de pêlo sintético - Pincéis Japoneses
O mais utilizado é o de pêlo de Marta, extraído da ponta da cauda de um animal chamado Kolinsky, originário da União Soviética e da China, a sua fabricação é lenta, o que os torna caros. Os restantes pincéis são mais económicos. Os sintéticos e pelo material usado no seu fabrico permite-nos trabalhá-los com lixívia, goma líquida e outros materiais corrosivos. Os pincéis de origem Japonesa são constituídos basicamente por pêlos de animais tais como:
- Veado - Cabrito - Coelho - Lobo
Todos estes pincéis têm diferentes espessuras e estão numerados e impressos no cabo a partir do “0” até ao “14”, nos pincéis de Marta vai até ao “24”. Podemos ainda dividir os pincéis em duas classes: redondos e achatados.
- Os redondos: Realizam-se quase todo o tipo de pinceladas. - Os achatados: São largos e como o próprio nome indica achatado, também e como no anterior a extremidade do pincel é muito fina o que produz linhas perfeitas e firmes. São ideais para aplicar em aguadas, pois distribuem a tinta uniformemente e rapidamente.

O artista depois de utilizar os seus materiais, mormente os pincéis deve cuidadosamente lava-los em água abundante, enxugados, apertando-os cuidadosamente por meio de um pano; tendo em atenção não puxar os seus pêlos para que não se soltem da virola, o que os inutilizaria rapidamente. Se não forem bem lavados, as partículas de tinta, depois de secas entremeadas nos pêlos, fariam por transformar os custosos pincéis, em escovas sem utilidade para o artista. Nunca o artista deverá deixar os pincéis apoiados com as suas pontas encostadas ao fundo do recipiente de limpeza. Em pouco tempo as suas pontas tomariam direcções inadequadas e definitivamente inutilizaria- os.
As técnicas mistas Denominam-se técnicas mistas, as combinações de dois ou mais métodos numa mesma obra. Esta junção de meios oferece muitas possibilidades expressivas, pois permite ampliar o leque das capacidades que oferece uma técnica isolada. São muitas as combinações que se podem obter.

A Paisagem...
As características da aguarela adaptam-se perfeitamente à representação de paisagens e aos fenómenos da Natureza, este processo de aguarela foi o tradicionalmente o mais aplicado na execução desses motivos. Foram os pintores Ingleses do século XVIII os que a levaram ao cume mais elevado das suas possibilidades de expressão paisagistica.
A figura HumanaAs maneiras mais usuais de representar este enterno motivo são as seguintes: a figura isolada sobre um fundo mais ou menos neutro; a figura isolada e as grandes composições com algumas ou muitas figuras humanas, além disso, se colocam em interiores, paisagens, etc..."

Bibliografia
*Como Pintar a Aguarela ; José M. Parramón, Guilhermo Fresquet; Editorial Presença *Desenho e Pintura; Volume I; Obri. Fabbrig *Introdução ao Desenho; Em colaboração com a Royal Academy of Arts; James Horton *João de Medeiros; Pintura a Aguarela; Editora Parma Ltda. *Tecnicas de Pintura e Desenho; Técnicas Diversas; Aguarela; Ediciones Genesis *Técnicas da Pintura; Jean Rudel; Colecção Saber; Publicações Europa América *Tejo Vivo; Carlos Salgado *Verbo; Enciclopédia Luso-Brasileira de cultura; Volume I

...Créditos Ana Monteiro

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