Anazeites



ANAzeites, marca e pseudónimo de Ana Monteiro, nasceu na cidade de Abrantes-Portugal fruto de um know-how que seu Pai lhe transmitiu. Cresceu no ambiente das glorificadas e antigas marcas portuguesas– Azeite Pic-Nic – Óleo Campino e sabão SPIL. Estes três produtos concebidos e comercializados por seu Pai, Fernando Monteiro, tornaram-se na sua referencia profissional. ANAzeites é a quinta geração a trabalhar em prole deste ouro da terra apta a levar o bom nome do azeite português para a nossa aldeia global.

Para além de produtora de azeite, ANAzeites, tem parcerias com os melhores produtores de azeite e embaladores de azeite, oferecendo assim, ao seus clientes grandes produções e vários tipos de azeite aliados ao fator Q´ - QUALIDADE.  ANAzeites seleciona, controla e fiscaliza todo o processo que inicia com a apanha da azeitona, a selecção dos frutos-azeitonas, a extracção e o engarrafamento, obtendo assim, os melhores azeites de Portugal, sendo eles, embalados nas suas marcas por si criadas, assinadas e registadas.

A sua eficiente estratégia e implementação dos seus produtos é assente numa dinâmica de parceiros mundiais que estão implementados nos países de destino dos seus produtos. Brasil, é um dos seus mercados de referência. Todo o azeite embalado por estas marcas é enviado para um laboratório independente credenciado pelas regras do Conselho Oleícola Internacional (COI).

SAIBA MAIS EM:

«Azeite de Portugal um bem sem igual!»

Saudações, ANA MONTEIRO





...Créditos Ana Monteiro

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Rotas Divinas



Criação do projecto “Rotas Divinas” composto por uma brochura, um desdobrável, quinze elementos individuais e respectiva aplicação web.



“Rotas Divinas” foi a designação escolhida, pela Designer e aprovada pelo GAT, para a criação de projecto que pretende promover e divulgar o património religioso.

Esta rota é detentora de uma carga Cristã localizada bem no centro de Portugal, mais concretamente, no Agrupamento de Municípios de Abrantes (Município de Abrantes, Constância, Gavião, Mação e Sardoal). Estas são as áreas de intervenção a abordar onde existe um número significativo de espaços religiosos não particulares.

O desígnio das “Rotas Divinas” é composto por um Lettring/ Marca com duas palavras que pretendem definir um conceito relacionado com o culto ou propagação da Fé Cristã.
É uma marca com uma sonância linguística simples e de fácil memorização que permite uma fácil e intuitiva identificação do seu conteúdo.

Esta Rota, torna-se numa linha implícita, que orienta e conduz os seus receptores/turistas aos vários espaços divinos, através da qual, ela permite uma orientação que previamente fora estruturada.
Deste modo, designa-se por rotas, no plural, devido à existência de um estudo aprofundado referente a este projecto gráfico, o qual, se caracteriza por dois tipos de Rotas: a principal e a global. Ambas são compostas pelas suas próprias características e subdivisões.

Sendo assim, e como no design tudo tem que ter uma forma/função bem fundamentada, a designação “divinas” está interrelacionada com as acções, manifestações, origens, realidades e obras divinas desenvolvidas neste espaço territorial onde se ergueu as suas igrejas, as suas ermidas e as suas capelas. Estes espaços religiosos fazem parte do mundo religioso habitando a imagem e o lugar de Cristo onde se veicula os símbolos cristãos. Todos estes valores são associadas a uma só pessoa (Jesus Cristo, filho de Deus) com uma união hipostática, ou seja Nele há duas naturezas a divina e a humana.

Nestes espaços há uma essência espiritual onde a divindade culmina com o seu próprio espaço onde, os visitantes, quer sejam ou não cristãos podem sentir, ou simplesmente visualizar ou estudar estas obras.

A propagação da fé cristã desde do Oriente até ao Ocidente demorou décadas e tudo isto, permite que o nosso movimento abstractivo ao entrar nas “Rotas Divinas” faça-nos pensar sobre este culto, bem como, as características intrínsecas do nosso povo, da nossa localização e da nossa nação...

Assim, o objectivo principal deste projecto pretende dar ênfase a todos estes espaços/objectos arquitectónicos religiosos, tornando-os em alvos estratégicos que pretendem cativar e atrair um maior número de público-alvo. O seu público-alvo refere-se mais concretamente aos nossos turistas portugueses e do estrangeiro que, ao deslocarem-se a estes espaços patrimoniais seculares do interior de Portugal, encontram novas visões e saberes.

Por conseguinte, a deslocação e permanência temporária destes turistas, irá permitir desenvolvimentos a nível de outras áreas (alojamento, alimentação, aquisição de produtos tradicionais,...), consequências estas, que visam um encadeamento de fazeres e de empregos nestes locais onde o desenvolvimento é extremamente fulcral.

Deste modo, ao realçar todo este espólio notável, detentor de valores históricos e arquitectónicos tornam-se em elementos reflectores de determinadas épocas geradoras de saberes e valores culturais e sociais desta região portuguesa.

A criação de uma imagem de marca referente a esta rota mais a elaboração de uma brochura de quarenta e oito páginas, aproximadamente, um desdobrável global dos vários espaços, um desdobrável individual de cada espaço religioso e um site, tornou estou este projecto, numa aposta extremamente apelativa.

1) Brochura
A Brochura é o elemento gráfico mais significativo das “Rotas Divinas”, porque torna-se num elemento vivo, ou seja, transforma-se num Guia Turístico. Ele transmite ao seu leitor os valores culturais destes espaços, destes locais e desta região.

Ele tem o formato de 210mm x 210mm e é composto por 48 páginas. Este elemento gráfico tem como objectivo a compactação de informação de todos os espaços religiosos deste Agrupamento de Municípios e alguns com o respectivo desenvolvimento.

Assim, inicia-se com uma rflexção do Ex.mo Reverendíssimo Sr. Bispo de Portalegre e Castelo Branco D. José Francisco Sanches Alves, seguindo-se o desenvolvimento de cada Município. Estes Municípios estão organizados segundo a ordem Alfabética de Municípios.

O primeiro Município é o de Abrantes, para o qual, é efectuado uma apresentação deste Município. Numa segunda página visualiza-se a área deste Município e a densidade de espaços religiosos nesta área geográfica através do uso de pictogramas.
Nesta área existe também a localização dos espaços religiosos e respectivas localidades.
No lado direito deste elemento, há uma lista referente aos espaços religiosos deste Município.

Desta lista, o Município seleccionou os espaços mais importantes, os quais, vão enquadrar-se nas seguintes páginas. Em cada uma das páginas é descrito a “essência” histórica ou divina de cada espaço.
Posteriormente segue os outros Municípios que abrangem este Agrupamento de Municípios.

No final deste elemento há a junção de todas as áreas deste Agrupamento onde encontra-se a localização das terras e espaços religiosos. Aqui, destaca-se a rota principal composta pelos espaços religiosos seleccionados por cada Município.

Este elemento gráfico finaliza com uma breve reflexão subordinada ao tema, criada pela designer Ana Monteiro.



















2) Desdobrável
O desdobrável é um elemento complementar face à Brochura, visto que, ele é detentor de uma característica principal, a orientação dos utilizadores.

Assim, este elemento tem uma organização gráfica que permite inicialmente uma apresentação de cada município e as suas dobragens conduzem o utilizador para o interior deste elemento.

No interior, encontra-se as áreas dos Municípios que abrangem este Agrupamento de Municípios. Ou seja, encontra-se os mesmos elementos que estão na Brochura mais algumas estradas e áreas de limites de freguesias.

Esta imagem está rodeada por toda a listagem de espaços religiosos todos eles visíveis num só plano.

Concluindo, este elemento gráfico permite que o turista ao circular por esta zona possa guiar-se por este mapa permitindo um percurso que fora antecipadamente estruturado.


3) Elementos Individuais
Os Elementos Individuais reflectem a imagem dos espaços religiosos classificados. Este elemento torna-se fundamental porque ele encontra-se nos locais próprios, ou seja, no próprio espaço religioso.
O turista ao visitar esse espaço classificado segundo Instituto Português do Património Arquitectónico tem acesso a este elemento, o qual, projecta imagens e um texto alusivo a este espaço.

Ele torna-se também relevante, visto que, possui uma planta da sede do Município e a devida localização de todos os espaços religiosos situados nessa sede de Município.

4) Site
O Site é constituído por todos os conteúdos desenvolvidos nos elementos gráficos anteriormente referidos.

Publicar as Rotas Divinas na Web é completar o ciclo de acções de Design, atingindo assim, o maior espaço de comunicação mundial. Por este motivo este projecto tem como objectivo a produção on-line de todo o material gráfico com vida, ou seja, dinâmico e interessante.

Este objectivo permite atrair os cybernautas a visitarem através de via Web e ao mesmo tempo podem efectuar download de vários elementos ou até encomendar os elementos gráficos. Para além dos elementos das “Rotas Divinas”. O site tem outros conteúdos informativos referentes a este grupo de municípios.

Por ser uma acção concertada nos concelhos de Abrantes, Constância, Gavião Mação e Sardoal, caso pretenda adequirir algum exemplar pode-se deslocar a cada Posto de Turismo de cada Município.
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RPA


Retail Park de Abrantes foi criada a marca deste espaço comercial, sinalética, elementos burocráticos e elementos de abertura oficial.


Press-release da Entidade corporativa do Retail Park de Abrantes

A entidade corporativa do Retail Park de Abrantes foi criada tendo como fundamento dois conceitos relevantes: a arquitectura do edifício e a cidade onde está implementada esta nova área comercial de Abrantes.

A fachada ou o alçado principal do edifício foi o elemento primordial para a prolificação do símbolo deste Retail. Ela, é um elemento extraordinariamente apelativa e emblemática devido às lonas coloridas.
Esta foi a primeira abordagem gráfica para a relação fachada/símbolo. O conceito arquitectónico é transposto para o símbolo do RPA através da associação das lonas coloridas e a criação gráfica de uma simbologia cromática vertical, representada por barras coloridas. As barras estão inseridas sob uma forma central e convergente, tornando-se no elemento gráfico de atracção principal desta imagem de marca.

A forma criada para o símbolo “abraça” paralelamente o segundo conceito, integralmente confrontado com a cidade onde o RPA está implementado: “Abrantes cidade florida.”. É um slogan ancião e muito importante para esta cidade de Abrantes.
Com base neste slogan, foi delineado a forma fundamental que identifica na nossa aldeia global o imagotipo ou símbolo deste RPA, composto por uma forma de quatro pétalas.

É de salientar que a forma floral é ladeada por duas linhas que definem as duas grandes cotas a nível de terreno, onde está construída esta nova área comercial, concluindo deste modo, a forma final do imagotipo.

O logotipo baseia-se numa fonte tipográfica com uma forma firme, simples e intemporal.
O azul é a cor predominante no logótipo e no imagotipo criando uma harmonia e concernência entre estes dois elementos gráficos.

A identidade corporativa do Retail Park de Abrantes é composta por uma forte característica dinâmica onde habita fundamentalmente a alegria veiculada pela cor.

A forma, função e fundamentação são a teoria básica para a criação e implementação desta identificação visual.









http://www.oribatejo.pt/index.php?lop=conteudo&op=ac627ab1ccbdb62ec96e702f07f6425b&id=3d33ee050bf9f00a5213eeb325fd7e4b&drops%5Bdrop_edicao%5D=165&drops%5Bdrop_edicao%5D=165

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Rota dos Cântaros e Cantos










"A Técnica Ana Catarina Monteiro fez parte da Equipa Técnica do GAT de Abrantes (Gabinete de Apoio Técnico de Abrantes). Aqui desenvolveu o seu trabalho de Engenharia da Comunicação e Técnicas Gráficas/ Design para a Rota Temática “Rota dos Cântaros e Cantos” desenvolvendo o Web Design e o Design Gráfico, bem como, a formulação de relatórios para a implementação desta rota, a coordenação gráfica do projecto, adjudicações e por fim a organização e realização do lançamento oficial.

É de referir que este projecto foi dividido por dois técnicos sendo o Engº José Santos o Designer que iniciou este projecto. Paralelamente este projectou também contou com a colaboração de vários técnicos do GAT e dos Municípios de Abrantes, Constância, Gavião, Mação e Sardoal. 

Esta rota denominada por "Rota dos Cântaros e Cantos", faz a homenagem ao recipiente de meio almude. Ainda hoje utilizado para as tarefas de acarretamento da água. Aliado a esta lida antiga, nas fontes, permanecia cantos e descantes onde o desafio do namoro e o convívio social era evidente. Esta marca não pretendeu olvidar estas tradições e interligou com a marca desta rota. É uma marca que contém elementos ligados ao património cultural em todas as suas cambiantes.
...
Esta Rota pode pois ser vista como um roteiro temático ou como um instrumento de apoio e de descoberta de um qualquer espaço deste Agrupamento de Municípios num qualquer momento da nossa história. E é claro que neste roteiro não pode ser esquecido todo um Agrupamento que continua a manter vivas as suas tradições: do património às lendas, dos linguarejos aos cantos, do artesanato à gastronomia, passando pelo prazer de uma rica pinga ... de água nas fontes.
1) BROCHURA:
Suporte: Papel Couché mate - 250 grs
Formato fechado: 28,4cm x 18,2cm 40 páginasImpressão: 4/4 coresAcabamento: Dois pontos de arame
2) DESDOBRÁVEL:
Suporte: Papel Couché mate - 200 grs
Formato aberto: 60cm x 40cmImpressão: 4/4 cores

3) L i v r o:
Formato (ao abaixo): 24cm x 32cm
Capa dura com cartão de 2250 micronscom forra: 4/0 cores; papel couché matede 170 grs.; plastificada a mate e aplicação de verniz UV brilhante localizadoGuardas: 4/0 cores; papel couché matede 170 grs.Miolo: Papel Couché mate - 170 grs; 4/4 cores

4) OUT-DOOR:
Out-Door Suporte: Vinil autocolante e laminadoFormato: 1m x 0,65m Impressão: a cores com tintas de exterior
Placa de Acrílico de proteção Espessura: 5mm Formato: 1m x 0,65m




5) Site:
Formato: 760 pixels x 430 pixels
A Designer Ana Catarina Monteiro desenvolveu o site para a “Rota dos Cântaros e Cantos” o qual reúne toda a informação gráfica que vai ser difundida via World Wide Web (WWW). O site foi desenvolvido em várias fases passando pela recolha de informação efectuada pelo Historiador como: a localização, a datação, a tipologia, a história, a etnografia e as curiosidades, bem como, os locais de visitas das proximidades de cada fonte. Posteriormente a Designer procedeu ao tratamento tipográfico desta informação e a nível da recolha fotográfica efectuou o respectivo tratamento de Imagem. A montagem desta informação, aliada à coerência de um design resultou um site acessível a qualquer usuário. Aqui, o usuário terá acesso a várias linkagens nomeadamente: rota, património, projecto, fontes, fototeca, geografia, tipologia e glossário. Para além destes conteúdos o usuário terá sempre acesso, ao longo do site, a ligação com as câmaras pertencentes a este Agrupamento de Municípios de Abrantes."

...Créditos Ana Monteiro
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Os Mass Media por Ana Monteiro...


Por Ana Monteiro... 
“Mudam-se os tempos mudam-se as vontades”, frase esta muito conhecida e aplicativa em diversos contextos. Aqui se poderá englobar os aspectos comunicativos/ tecnológicos manipoladores da humanidade e com o despertar do mundo, tem-se desenvolvido cada vez mais. O Homem desempenha efectivamente um papel fundamental tanto a nível de emissor bem como de receptor.

Quanto às mensagens estas chegam cada vez mais rápidas aos seus públicos alvo em diferentes pontos do mundo, tornando assim, este espaço terrestre numa aldeia global passível de fortes manipulações em todos nós. Ao veicular uma mensagem visa ter em conta vários factores/valores culturais, sociais, políticos e económicos cujo objectivo é de atingir determinados alvos.

Posteriormente o meio ou canal adoptado ao tipo de situação a desempenhar vai ao encontro do objecto inicial, de modo, a dar uma resposta eficaz. É de notar que a linguagem a transmitir contêm determinados interesses contendo ao mesmo tempo uma fácil interpretação e memorização , obtendo posteriormente um feed back com grandes potencialidades.

A proxémica é um acto aqui predominante e só é bem concebida quando todos os elementos veiculados estão bem estruturados provocando atracção, aproximação, entre ambas as partes, ou seja Homem/Mensagem. Os sentidos são os focos fulcrais que os emissores os emissores irão tocar e lidar aspectos estes delicados e particulares sendo estes, postos em prova quando expostos em contacto com inúmeras situações comunicacionais geradoras de grandes receptividades. Aqui, também a Psicologia e a Sociologia têm um papel preponderante adoptivas das suas técnicas.

A televisão adopta nos seus produtos ou programas uma metodologia bastante marcada nos nossos dias. Ela vai ao encontro dos gostos do público que raramente são de carácter cultural mas sim de carácter sencionalista, obtendo assim números de audiência bem elevados. Por vezes, estas mensagens, são deturpadas transmitido e influenciando os seus receptores sob conveniências e conivências. Ou seja, transmitem o que lhes interessa e não ao que corresponde, por vezes, à verdadeira realidade.
Quanto à imprensa escrita uma das técnicas aplicativas é a utilização de imagens de grande impacto atractivas e que falam por si só.

Deste modo, estamos perante estratégias bem estudadas nos media que tornam o Homem num ponto alvo que tornam o Homem num ponto alvo estando este, permanentemente a ser alvejado com todo e qualquer tipo de informações e influências, colocando-o numa posição já de defesa e de rejeição. Tempos como exemplo de rejeição os autocolantes que se usam nas caixas de correio que informam para não colocarem informações de carácter publicitário, uma rejeição evidente.

Essas estratégias também são estudadas e por fim veiculadas por pessoas da nossa área – O Design – designados também por manipoladores de emoções e de impactos. Pretendem sempre, tornar esses elementos comunicacionais referente a produtos ou informações em lugares de honra. A transmissão do bom e do belo ou de sensionalismos dá origem ao sucesso quer do produto quer da informação originando níveis de consumo ou de audiência elevadas e que estão em permanente actualização.

Estamos perante uma técnica global da tentação e da influência que incorporam nos receptores actos, que por vezes, não são pensados por parte dos receptores mas sim, agem de imediato perante as situações.

Resumindo os media no presente século transmitem mensagens que manipulam, conquistam e devastam, segundo os seus ideais, os mercados transformando em novas realidades e mentalidades. O Homem é um grande consumista e ao ser confrontado com os media e outras estratégicas comunicativas tornam-no num ser invariável e inconstante, sendo ele, ao mesmo tempo, a chave de toda a
Aldeia Global §"

créditos imagem: http://thecourieronline.co.uk/mass-media-monopolies/
...Créditos Ana Monteiro
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A Grafite por Ana Monteiro...


Por Ana Monteiro... 
"A Grafite aparece naturalmente em massas lamentares, colunas ou terrosas, de cor negra, brilho metálico, dureza e densidade baixa e têm um toque luminoso.
Foi um mineral descoberto em 1560, nas minas de Cumberlande, localidade Inglesa. É um carbono Natural quase Puro é o mesmo que plumbagina.

A grafite é muito mole, a sua densidade varia entre 1.9 a 2.3, é um bom condutor da electricidade e infusível ao maçarico. Emprega-se principalmente na fabricação de lápis e cadinhos, após a purificação, é utilizada nas pilhas atómicas como moderador.

Começaram a fabricar em França no princípio do presente século.
Há em Ceilão um dos principais jazigos de grafite, encontra-se também na Sibéria, na Boémia, em Madagáscar, em Portugal, etc…
Em Portugal existe em Castro Daire perto de Viseu .

Mas, a maior parte da que hoje utilizamos é de origem sintética feita com Pirólise de Hidro -Carbonetos e de alcatrões da hulha e de petróleo.

Para fazer um desenho é necessário um lápis, uma folha de papel e uma borracha, esta apaga os riscos elaborados pelo lápis. Os lápis representam o meio mais simples e imediato para desenhar, com o qual, nós podemos criar uma vasta gama de traços firmes ou delicados aplicando a nossa capacidade expressiva.

Os lápis constituídos por grafite em forma de vara encaixam-se em madeira de cedro, os quais, possuem diversos graus de dureza, desde dos mais duros até aos mais macios.
O grau de dureza está expresso de forma numérica e alfabética numa das faces do lápis. Os que vêm indicados com números são os normais e só existem até ao número 4. O número: 1 é equivalente ao 2b; 2 é equivalente ao HB; 3 é equivalente ao H ; 4 é equivalente ao 3H.

Os de grande qualidade estão indicados com letras e as gradações existentes são 19. Neste tipo de numeração, encontramos os lápis macios que nos permitem obter uma escala de diversos tons de cinzento. Os mais macios são representados por pretos muito intensos. Com estes, pode-se fazer esbatidos que vai desde o cinzento suave até ao preto total. Estes são assinalados com um “B” e são indicados para a execução de desenho artístico. (B, 2B,6B,8B,etc…)

Entre os macios e os duros temos os intermédios que são os HB e F.
Os duros, muito aconselhados para desenho técnico estão assinalados com um “H” (H, 2H,3H,4H,etc…).

A grafite usada em grande quantidade produz um brilho «prateado» ou «metálico».
Hoje, os fabricantes, oferecem diferentes graduações e qualidades nos seus próprios produtos. Por exemplo a tabela de graduação dos lápis da marca Koh-s-Noor.
Gradação Macia Gradação Média Desenho técnico Gradação Dura
Des. Artistico Uso Corrente H=3 6H
7B 2B=1 2H 7H
6B B 3H=4 8H
5B HB=2 4H 9H
4B F 5H

Como exemplo das principais marcas de lápis de qualidade superior temos as seguintes:

Alemanha, A.W., Faber
Alemanha, J.S.Staldler, Castell
Républica Checa, Koh-I-Noor, Carbonit
Suíça, Caran d`Ache, Negro
Inglaterra, Cumberland
França, Conté

Quanto mais mole é o lápis, mais grossa é a mina e vice-versa.

Outra opção de lápis será os lápis solúveis na água, que produz traços pretos bem marcados e também se pode dissolver em água para obter aguadas transparentes.

Para além do lápis, temos também os paus de grafite e as minas de grafite, estas devem ser utilizadas com Porta-Minas. Em ambas, podemos adquirir varios graus de dureza.
Os paus têm a vantagem de executar trabalhos de grandes escalas.

O lápis de grafite têm de ser afiado, algumas pessoas afiam com o x-acto. Quando o lápis já está pequeno vai dificultar a execução do trabalho.

Resumindo, a grafite permite trabalhos de uma grande precisão, embora o seu emprego se limite geralmente a formatos reduzidos. A versatilidade da grafite atinge formas lineares. Os sombreados são conseguidos com a ponta do lápis, prestando-se igualmente aos esfumados, tanto com os dedos, com o uso da lã ou com os tradicionais esfuminhos. Estes métodos, amplia as texturas obtendo-se um variadíssimo leque de opções técnicas.
..."
...Créditos Ana Monteiro
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Ilustração por Ana Monteiro...


Por Ana Monteiro... 

“O Palácio da Ventura”
Antero de Quental, escreveu o soneto “O Palácio da Ventura” sendo a base para a realização de uma proposta bidimensional (ilustração do meio).

O poeta nasceu em 1892 em Ponta Delgada e estudou direito em Coimbra. O poeta acabou os últimos dias de vida em desespero levando-o ao suicídio em 1891 na sua cidade de berço.
As suas obras contêm um elevado rigor formal e um profundo conteúdo fisiológico. Consequentemente, ao interpretar as suas obras os leitores têm que estar concentrados para uma reflexão profunda, a qual, vai criar imagens no seu imaginário.

Ao interpretar “O Palácio da Ventura” a imagem que criei foi algo não muito objectivo como um sonho. Assim, tentei transpor essa ideia na ilustração que é acompanhada pela primeira estrofe.

O tipo de letra utilizado é o Liberate que se apresenta com diferentes tamanhos transmitindo a ideia de profundidade, futuro, caminho... Este tipo de letra foi utilizado porque faz lembrar a escrita manual, a qual vai buscar os tons da assinatura do poeta, que se encontra no canto inferior direito da folha.

Para chegar à imagem final foi transformada através do programa Photoshop, da qual originou uma nova imagem e que por sua vez foi duplicada. Por fim, obteve-se uma só imagem contendo traços não muito definidos mas, apresentam traços ou partes de um Cavalo e de um Homem. A transparência e a sobreposição de imagens também estão presentes neste trabalho.

O texto é apresentado em primeiro plano e é acompanhado por uma neblina transparente e de tom branco. Esta, é para acentuar a ideia do sonho, a qual, também identifico como uma nuvem.

O suporte deste trabalho é o A3 e o papel aplicado é artesanal denominado Lokta ( é um oficio antigo do Nepal, Himalaias).
Neste trabalho tentei dar a noção do rústico e do antigo com a ajuda do tipo de letra dos tons e do papel .



Ilustração do número "2002"(primeira ilustração) A proposta de trabalho para o ano 2002 teve como objectivo principal realçar o importante papel que o Design Gráfico e a Comunicação visual desempenham nos planos social, cultural e económico da nossa sociedade. Parti deste pressuposto apresentando vinte e duas situações e uma proposta tridimensional .
Para a exploração e elaboração destes trabalhos tive que recorrer à fotografia. Captei elementos e ou objectos que a natureza nos oferece formando deste modo, imagens onde por vezes se tornam legíveis ou menos legíveis a visão das formas do número 2002. Recorri também a outros materiais tais como: gesso, pasta de papel, cera de velas, sementes, colagens e a recortes de revistas.
Posteriormente conjuguei os elementos referidos no programa da Adobe PhotoShop, no qual recorri à cor, à textura, aos tipos de letras,...
Seguidamente vou descrever os trabalhos:

1º- A aplicação de velas brancas formam a base para colocar os números feitos em madeira e “colados” através de cera de vela vermelha. As velas do último dois não estão queimadas devido a ser o ano que irá ser novo.

2º- A digitalização de clipes foi o processo para este trabalho, tornando assim, pouco legível a corrente de clipes que formam o 2002 o qual, está ladeado por clipes de diferentes cores . No final da folha encontra- se o número escrito por extenso através de letras finas e coloridas. Por cima deste trabalho estão clipes verdadeiros. O objectivo é tornar esta composição gráfica num enigma para com o receptor.

3º- Máquina de calcular projecta no visor e numa tira de papel o 2002 . Como fundo, a aplicação de pastel de óleo esbatido com a ajuda de uma folha de papel. Aqui está presente um dos diferentes objectos com que a economia lida .

4º- A fotografia das minhas mãos formam um conjunto de elementos que representam o 2002. No fundo existe a textura de um tronco de uma árvore. Por cima das figuras principais foi colocado cola UHU com o fim de destacar estes elementos visuais.

5º- Com os elementos anteriores mais uma paisagem alentejana trabalhei-os no programa PhotoShop e seguidamente as mãos foram recortadas e coladas.

6º- Através do recorte do trabalho anterior formei assim um “S” que poderá ser lido, pelas duas vertentes, ou seja de baixo para cima, ou de cima para baixo.

7º- O dinheiro é outro dos elementos económicos da nossa sociedade, deste modo foi colocado o primeiro conjunto a cores e o segundo o seu negativo. No meio destes encontra- se o “&” utilizado em empresas. Assim lê- se: 1000 + 1000 & 1+1= 2002.

8º- Apartir da fotografia de uma fonte e de um chão de granito cinzento resultou uma imagem que simboliza um dos aspectos culturais da nossa sociedade. As primeiras imagens foram trabalhadas no PhotoShop, seguidamente foi adicionado conjuntos de números em diferentes locais, com a intenção de que se o receptor rodar a folha, o número 2002 está sempre presente.

9º Com os meios citados anteriormente criei um conjunto de elementos através da fotografia de uma árvore.

10º- Como fundo, foi sobreposto malmequeres e números, como
plano principal foi adicionado dois malmequeres, dois olhos sem pétalas e novamente a repetição dos dois malmequeres.

11º- A fotografia de um barco como fundo e a construção de 2002 em pasta de papel foram posteriormente tratados em PhotoShop criando a situação de sobreposição. O 2002 encontra- se um pouco camuflado por folhas de canas. Através de uma ferramenta do programa os números foram construídos com a textura das folhas.

12º- A textura na areia das roda s de um tractor, mais um conjunto constituído por uma gema de um ovo e a sua casca partida ao meio, foi tema de uma nova fotografia. Seguidamente com a ajuda do PhotoShop fez- se a multiplicação das gemas. Acompanhado destas imagens, encontra- se esbatido na vertical e centrado, no topo da imagem, duas letras “MM” que na escrita Romana é decifrada como 2000. Por baixo da imagem encontra- se “II” as quais também pertencem à escrita Romana e que indicam o número 2 formando deste modo, a ajuda ou solução para a compreensão da imagem apresentada. Caso contrário os receptores poderiam decifrar como 4 gemas e 2 cascas.

13º- Através da fotografia da paisagem do rio Tejo, onde coloquei um “2” com o auxilio de uma corda e de uma cesta de verga que representa o “0” construi o numero 20 que à posteriori foi trabalhado em PotoShop para formar o 2002.

14º- A transparência da a água neste caso a do rio mais as pedras como fundo constroem o número 2002.

15º- Fotografia de uma corda dentro de água.

16º- Fotografia de uma construção na areia.

17º Fotografia de uma construção na areia.

18º Fotografia do número construído através de búzios.

19º- Uma mó que nos dias de hoje é considerado como um objecto cultural e que foi muito utilizado pelos nossos antepassados, foi tema para outro projecto devido à sua forma redonda. Foi adicionado e conjugado com a mó uma fonte tipográfica, obtendo- se como trabalho final a formação do 2002.

20º- Dois troncos de eucalipto e dois nós de outras duas árvores são as imagens que se apresentam neste trabalho. Por cima de alguns destes elementos encontram- se “partes” de números.

21º- Os bebés são o futuro do amanhã assim, estão aqui representados. Os números apresentados à volta do globo dão a ilusão de um movimento circular e são construídos através de sementes.

22º- O compasso, é um objecto fundamental na música, que ajuda a impor ritmo e movimento quando se toca uma pauta, assim, a vida social também tem que ter estes aspectos para que não se torne monótona. A escolha deste elemento mais a representação numérica do 2002 formam assim e concluem os 22 trabalhos propostos. Restando assim, o tridimensional que é constituído por imagens que contêm elementos contáveis. Os quatro conjuntos de imagens contêm os números do número inteiro 2002 de uma maneira subtil ou disfarçada os quais têm formas com vértices ou ondulantes. Tem como base um fundo preto e a cara de uma jovem que se encontra tatuada com rodas dentadas. Este trabalho deve ser visto na vertical devido aos números se encontrarem no topo das imagens.
Ilustração da palavra "Mola"“Mola” foi a palavra escolhida para a realização deste projecto. Ela permite abranger diferentes significados tais como: a mola da roupa, a mola dos carros, a mola das canetas, bolo de farinha de grãos de trigo torrado usado nos antigos sacrifícios da antiga Roma, entre outros. E os materiais com que são realizados também são todos diferentes, desde a madeira, o metal, o plástico,...

Com esta palavra elaborei a nível gráfico (percepção visual) várias experiências a nível de materiais e de suportes para dar resposta aos diferentes trabalhos propostos.

O primeiro trabalho, o de arte final, o positivo/ negativo, em ambos a palavra não contem diferentes espaçamentos devido à letra “M” e “l” estarem colocadas na linha de hastes ascendentes e de estas serem seguidas por duas formas arredondadas, assim o espaçamento é de 4 mm. O material usado para este trabalho é tinta da china preta e como suporte poliester.

A realização da palavra a cores com a máxima legibilidade utilizei a cor amarela (pantone Yellow- C(4) M(2) Y(75) K(0)) para a palavra e para o fundo o preto. O amarelo pode ser visto de mais longe do que as outras cores primárias e atrai a atenção das pessoas. A utilização destas duas cores faz com que seja bem legível, pois por isso é que alguns sinais de regulamentação de trânsito também têm estas duas cores.

Para a mínima legibilidade monocromaticamente, a palavra foi recortada e colada em papel vegetal, por cima foi aplicado uma folha de algodão branca com forma elípticas para dar a noção das molas das canetas por exemplo. Este conjunto visto a uma distância faz com que haja pouca legibilidade apesar de algumas formas serem visíveis.
Outro trabalho foi o de papel de jornal amarrotado, para fundo, e a palavra está recortada em preto e colada em cima do papel de jornal. Para a palavra se tornar minimamente legível foi aplicado também guache branco.

A técnica utilizada para a mínima legibilidade a cores foi tinta de óleo (várias cores) sobre um suporte de serapilheira.
Na mínima diferença entre palavra fundo foi utilizado o papel canelado na horizontal o qual foi recortado e depois foi buscar o papel canelado na vertical que estava aplicado em segundo plano onde se encontra a palavra, formando assim, um pequena diferença.

No máximo contraste/conflito de cor entre a palavra e o fundo a cor usada para a palavra foi o Pantone Yellow Green (C(28) M(0) Y(80) K(0)) e para o fundo foi o Red Violet (C(12) M(77) Y(0) K(0)).

Para a máxima harmonia utilizei o azul Pantone Navy (C(96) M(93) Y(21) K(12)) e o branco porque produzem uma agradável combinação.

Na eliminação de determinadas partes da palavra que são desnecessárias, no primeiro trabalho, a palavra foi cortada e eliminada a parte inferior das letras e tem como suporte o papel azul de palha onde a palavra é recortada e, à sua volta, encontra-se cera de vela com textura de uma mola de roupa, a palavra, encontra-se com tons de amarelo e com uma textura de uma mola elíptica; o segundo trabalho tem como suporte uma cartolina creme onde está aplicado lacre vermelho com textura de uma mola de madeira, e que por sua vez contém pinceladas em guache branco nas texturas para realçar mais, sobre o lacre encontra-se a palavra em pergaminho em que as partes das palavras são eliminadas com a sobreposição de mais lacre.

Mantendo o significado alterou-se o significante, este trabalho tem como suporte o papel de serapilheira e a palavra é construida na vertical em kapaline. Primeiro a palavra “M” por baixo desta temos o "o" (é o centro e que pode ser comparado com o centro da mola da roupa) e por fim encontra-se o “l” ladeado do “a”, esta forma depois foi recortada ao meio e juntaram-se na pelas hastes da letra “M”, dando deste modo o aspecto de uma mola de madeira aberta.

No significado objectivo da palavra foi utilizado o conceito de que a mola prende algo assim, foi construída a palavra em plasticina com cores coloridas, como as molas de plástico e nos pés das letras foi feito um corte onde elas prenderam uma corda de sisal.

No movimento foi feito um suporte com molas de madeira de lado e molas de frente por cima foi aplicado as letras recortadas em tiras e pintadas a guache azul sobre kapaline e estão espalhadas sobre o suporte de uma forma que transmite movimento. Por cima destas, encontra--se uma folha de papel esquisso para acentuar mais a cor da madeira e para dar mais realce às palavras. Outro trabalho de movimento foi o da criação de uma forma elíptica em cartolina bordou , onde as letras estão deformadas (mais alongadas na vertical) e presas por fio de coco. Quando o utilizador segura e levanta a forma elíptica, esta gira e as palavras caem.

Na relação forma fundo foi aplicado um tipo de jogo em que, há quatro divisões a nível de letras e em cada secção só há uma que não está deformada e esta é branca. Quando o utilizador encontrar em cada secção a letra forma assim a palavra “Mola”.

Para a aplicação de um grafismo de charme ou de prestigio foi utilizado uma cartolina de cor bronze, por ser uma cor que identifica-se com o cobre e em contraste com o preto porque é uma cor “elegante”.

O grafismo de kitch é aplicado como suporte e em determinados elementos o papel canelado com cores berrantes coloridas e com brilho e nas letras é aplicado um papel autocolante que para mim é piroso. Com estes elementos formei o conceito em que na minha opinião é kitch mas que para outros pode não ser."

...Créditos Ana Monteiro

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A Identidade corporativa por Ana Monteiro...



Por Ana Monteiro... 

"Prefácio
No Design Gráfico é pertinente estudar-se o conceito de identidade corporativa de uma empresa, a fim de que a concepção de qualquer objecto gráfico possa evidenciar com clareza a sua natureza. Deste modo, elaborou-se uma pesquisa teórica tendo em conta outros elementos que são inerentes à identidade corporativa, tais como: marca, identidade, comunicação e manual de identidade.
Introdução

Verbalmente, este trabalho parece abordar um tema que nos é familiar. De facto, esta palavra – identidade-é usada consciente ou inconscientemente por todos nós.
Mas, será que a definição que damos a este termo corresponde ao seu verdadeiro significado ? A verdade é que, essa definição seja ela objectiva ou subjectiva não perde a sua notabilidade-algo que representa uma pessoa , um objecto.
No entanto, a sua abordagem mais delineada não poderá ser feita previamente sem que, outros termos que lha são inerentes sejam definidos.
Identidade corporativa, imagem corporativa e comunicação corporativa são termos interdependentes: cada uma influencia a outra. Um indivíduo, uma organização, uma empresa ou uma instituição só existem e são reconhecidos socialmente se possuírem uma imagem, uma identidade e forem capazes de comunicar como o meio que lhes é envolvente (interior e exterior). Logo, todos eles estão inter-relacionados uns com os outros pois, a compreensão de um não dispensa a explanação do outro.

A marca
A marca é constituído por um nome, um termo, um sinal ou por um desenho e pode ainda ser constituído pela combinação de todos ou alguns destes elementos. Ela identifica um serviço ou um produto perante um vasto número de produtos existentes no mercado, o qual se denomina por concorrência.
A identificação da empresa, do produto ou da instituição pode ser adquirida através do nome da empresa, do símbolo visual (pode ser figurativo ou emblemático), do logotipo (consiste na representação gráfica do nome ), da marca corporativa ou logomarca (constituído pelo nome, símbolo e pelo logotipo).
Segundo Costa (1989) “o acto de marcar sempre esteve ligado à ideia de identidade”. Esta sua ideia está relacionada com as origens de marca, isto é, desde século V a.C. na época em que os artesões faziam a sua marca nos seus objectos. É de realçar também a época em que os pintores renascentistas assinavam as suas obras de arte, passando também pelo tempo mais longínquo e que os tribais faziam as tatuagens, acto este que actualmente, também se faz e está em voga. Não podemos esquecer também das nossas assinaturas, pois, de certo modo elas representam a marca da nossa própria imagem.
A partir da revolução industrial, séc. XIX deu-se a evolução da marca, tornando- - se esta, num instrumento do marketing onde a crescente prática das técnicas de promoção e das vendas com a produção em série ou em grande escala emancipou a importância da selecção das marcas.
Nesta altura como os mesmos produtos eram comercializados por fornecedores diferentes tornou-se necessário para os fabricantes distinguirem os produtos entre eles. Consequentemente, surgiram as primeiras marcas comerciais e por volta de 1890, os países industrializados criaram uma legislação sobre a propriedade e protecção das marcas.

Actualmente, tudo possui uma marca, desde a água até aos frutos, passando também pelas roupas e outros objectos do nosso quotidiano. Cada vez mais surgem mais e mais marcas.
Segundo Murphy e Rowe (1992) “ cada ano são registradas no mundo em
torno de 750 mil marcas novas, e já existem 3 milhões de marcas registradas na Europa, 1 milhão nos Estados Unidos, outro milhão no Japão e uns 20 milhões em escala mundial”.
Na nossa era, a do consumismo, a marca cada vez mais passa a fazer parte das nossas vidas, visto que, elas têm um carácter e funções essenciais tais como: fazer- se conhecer, reconhecer e memorizar; afirmar a identidade; garantir autenticidade, a origem e a qualidade dos produtos.
Assim, as marcas identificam um produto, serviço ou organização; distinguem-se umas das outras; transmitem ao público informações sobre a sua origem, valores e as suas qualidades; anotam os valores; representam potencialmente bens valiosos; constituem propriedades legais importantes.
A marca vai também influenciar o sector das vendas. Quanto mais uma marca se distingue e notabiliza o produto, mais depressa este será vendido. Mas, para que isto aconteça, a marca tem que ser compreendida pelos consumidores, afirmando um nome curto sem analogias negativas ou ofensivas; ser de fácil leitura e pronuncia; ter expressividade, reconhecimento e memorização fácil; ser facilmente aplicável a diferentes meios de comunicação; desligar-se do tempo para que não fique ultrapassada e ter ligação com a imagem do produto.
Souza e Nemer (1993) afirmam que: “para fins legais as marcas podem ser inventadas, temos como exemplo a Kodak, a Omo e a Bick; arbitrárias – as palavras têm sentido, mas a ligação com o produto ou empresas é de livre arbítrio – como por exemplo a Apple, Camel e Shell; podem ser sugestivas - sugerem algo- ex.: Lux, chocolate Lion; descritivas –descrevem a natureza do produto ou serviço - ex. Azeite “Galo”.

Existem também aquelas marcas denominadas genéricas pela vulgarização ou popularização, temos como exemplo: Jipe, Gilete, Cotonetes. Resumindo, o nome deve ser o mais descritivo possível para que o consumidor possa rapidamente fazer a inter-relação com o produto.
Para que uma marca se torne grande, ela tem que saber transmitir a sua imagem de espírito, uma emoção e uma personalidade bem definida. Souza e Nemer (1993) associam alguns produtos a determinados atributos. Ex. “Coca-Cola – emoção e vitalidade; Hugo Boss – veste os líderes; Levi´s – o rústico autêntico; Omo – reconhecimento e valorização da dona de casa”.
As marcas quando são conceituadas de topo, o seu valor torna-se num património da empresa que por vezes são mais valiosos do que as próprias fábricas ou equipamentos.
Esta teoria é argumentada com base na análise que o grupo inglês Interbrand da revista “Financial World” faz às marcas mais conceituadas no mercado, os quais chegam à conclusão de que a Coca-Cola em 1994 foi a marca mais valiosa do mundo, cujo valor foi considerado de USD$ 35.9 biliões e a Marlboro como segunda marca cujo com USD$ 33 bilhões.
Seguidamente iremos apresentar uma tabela referentes aos anos de 1994 e 1996 onde constam as 10 marcas mais conceituadas do mundo.

1994 1996
Coca-Cola 35,95 44
Marlboro 33,045
MacDonald´s 43
IBM 19
Disney 18
Kodak 13
Kellogg`s 9,372 11
Budweiser 9,724 11
Nescafé 11,549 10
Intel 6,48 10

Marcas mais conceituadas do mundo entre 1994 e 1996. Valores expressos em dólares americanos.

Concluímos que, as marcas apenas erguem e mantêm o seu património através da sua conceitualidade no mercado, se a empresa responder aos requisitos internos e externos necessários para tal. Esses requisitos equivalem à preservação de valores e atributos próprios da sua identidade e imagem que abordaremos posteriormente.
No entanto, para além desses valores e atributos que a marca deve possuir, destacam-se também as diversas vantagens e desvantagens com que ela se defronta no mercado.

As vantagens possibilitam a execução de uma extensão de linha dos seus produtos, maior margem de lucros, lealdade dos seus consumidores, etc.
Mas, em oposto, as desvantagens ou dificuldades, como por exemplo a “pirataria” levam muitas das vezes a que as empresas ou entidades recorram aos tribunais para defenderem o que é seu.


Marca e Comunicação
Para que uma marca se coloque num nível elevado é necessário que ela invista no factor da comunicação. Através dela pode-se informar aos consumidores que a marca existe perante os outros produtos e que tem os seus próprios atributos e valores. Isto faz com que os consumidores ou públicos alvo a procurem. Mas, para que isso aconteça não é só o factor do nome que faz com que ela seja conhecida mas também:
- um nome sonoro e subjectivo- ex.: Sanyo
- Um logotipo de impacto- ex.: bússola estilizada da Varing
- Cores apelativas – ex.: C&A (tem um azul e um vermelho vivo)
-Embalagem original- ex.: a embalagem do whisky “Ballantines”, do perfume “Noa”
- Simbolo forte (que possa figurar sozinho e ser associado à marca)- ex.: o jacaré da Lacoste ou o da Mercedes- Benz
- Forma exclusiva- ex.: Rolls Royce ou o Jaguar
- Texto ou um slogan de suporte- ex.: “Azeite Gallo a cantar desde 1919” ou “Novidades novidades só no continente”
- Música alegre- ex.: Jingles da Coca-Cola ou a música do café Mokambo “ Diga bom dia com Mokambo...”
Assim, as marcas ao longo do seu ciclo de vida podem se modificar, mas também tem que se manter estáveis durante um periodo de 10 a 15 anos ou então passarem a centenárias.


Origem da imagem corporativa
A imagem corporativa surgiu no âmbito da necessidade que as pequenas, médias e grandes empresas tiveram em modificar os seus símbolos, logotipos e cores. O restailing da imagem ou da marca gráfica é feito devido ao facto de haver várias empresas a fabricarem o mesmo produto logo, para que as empresas sobrevivessem no mercado era necessário existir a diferenciação entre os seus produtos.
A imagem possui duas definições antagónicas, sendo uma de carácter objectivo e outra subjectivo. A primeira faz referência à imagem visual, grafismo que a empresa utiliza para comunicar com o público. A segunda define a imagem corporativa como toda a representação mental e/ou subconsciente que o público faz da empresa.
Esta é apenas uma das várias definições que podemos encontrar desta componente do Design, consoante os autores. Seja qual for a definição, genericamente a imagem da empresa é uma atitude, afirmação que esta tem (adquire) com o público.
Gradualmente, essa imagem evolui não unicamente por intermédio do Design dos seus produtos, da publicidade, das relações industriais(com outras empresas) como também das relações que estabelece com o público. Esta evolução é importante para a empresa e para a sociedade, pois diariamente novas empresas e multinacionais são erguidas, daí a crescente e justificativa procura de imagens das empresas para que a suas identidades sejam expressas.


A importância da imagem corporativa
Todas as organizações, empresas ou instituições (lucrativas ou não lucrativas) necessitam de possuir uma imagem pelas seguintes razões:
- rápido crescimento e desenvolvimento do mercado
- existência de homogeneidade entre os produtos e serviços levando a que as empresas criem atributos e/ou valores próprios que garantam a diferenciação dos seus produtos
- pouca durabilidade do ciclo de vida dos produtos . Era necessário “avivar” a comunicação desses produtos e serviços através da criação de novos valores e atributos expressos através da embalagem, papeis, edifícios, funcionários, etc.,...

Os factores que influenciam a imagem de uma empresa são:

Suportes físicos: Escritórios
Fábricas
Pontos de venda
Equipamentos de apoio no posto de venda,
(...)

Pessoal em contacto: Dirigentes, Quadros
Recepcionistas, Porteiros
Atendimento de clientes
Reclamações
Serviço pós- venda
Vendedores
(...)

Organização: Estrutura e organização
Missão da empresa
Valores comuns partilhados
Sentido de eficácia
Responsabilidade sobre o mercado
(...)

Factores de imagem visual: Nome da empresa
Marca
Logotipo
Slogan
Sinalética (instalações, veículos)
Papel timbrado, cartões de visita
Montras, expositores
(...)

Acções de comunicação: Publicidade
Força de vendas
Promoção de vendas
Marketing directo
Relações públicas
(...)

Suportes de comunicação: Anúncios
Audio - visuais
Brochuras
Catálogos
Cartazes
Fardas
(...)


Origens da identidade corporativa
A identidade corporativa desde sempre existiu, mesmo antes da existência das entidades. Seja ela manifestada através de ritos, bandeiras, escudos, hinos, trajes, condecorações, etc. Estes elementos sempre possuíram atributos diferentes que destinguem as culturas umas das outras.
Actualmente o conceito que se tem da identidade como forma de ser e actuar na sociedade teve como principal antecedente a empresa alemã AEG, entre 1907 e 1908. Foi com base na identidade desta empresa que o Arquitecto Peter Behrens e o Sociólogo austríaco Otto Neurath implantaram a ideia de que “a arte orientada à sociedade intervém na melhoria do nível de vida das pessoas” isto é para que existisse uma diferenciação entre os produtos, catálogos, anúncios, etc.,...de várias entidades foi necessário atribuir uma identidade à empresa de forma a que a sua apresentação perante o seu público/ sociedade fosse de forma clara e objectiva. Assim, a identificação que o público irá fazer da imagem de cada empresa facilita a orientação, conduta da sua escolha relativamente ao produto/ serviço que melhor responde às suas necessidades.
O primeiro impulso dado à concepção de identidades às empresas surgiu na Grã Bretanha e nos Estados Unidos nos anos 40. Em virtude destes impulsionadores, nos anos 60 e 70 universalmente, outras empresas começaram a sentir também a necessidade de possuírem a sua própria identidade a qual iria facilitar as suas intervenções no mercado ou na sociedade onde estavam inseridas.


Comportamento/ Identidade
A discussão geral do termo “identidade corporativa” implica uma análise comparativa com o comportamento humano, o qual define a imagem ou identidade de um indivíduo em relação ao seu meio envolvente.
Todo indivíduo projecta consciente ou inconscientemente uma imagem, seja ela abstracta ou concreta, visível ou invisível a verdade é que através dela produz-se um determinado “estilo”. Esse estilo apesar de ser individual e pessoal pode ser identificado por outrém - por exemplo, um perito pode reconhecer facilmente uma pintura como pertencendo a um determinado artista, baseando-se no estilo que é utilizado na pintura.
A análise referente ao comportamento humano também pode ser integrado dentro de um grupo, instituição ou empresa.
Baseando do que foi referido anteriormente, o ser humano tem uma identidade própria que o destingue e permite sobreviver na sociedade em que se insere. A mesma teoria se aplica à empresa. Tanto o ser humano como a empresa possuem um ciclo de vida o qual é constítuido pelas seguintes fases: nascimento, crescimento e morte.
Pode- se dizer, no entanto que, cada empresa possui a sua própria identidade, a qual irá permitir que ela perante as outras se assuma como uma entidade única.
Deste modo, a identidade é definida segundo – Luís Reto e Albino Lopes em “Identidade da empresa e gestão pela cultura”- como “ um conjunto de características interdependentes da organização que lhe conferem a sua especificidade, a sua estabilidade e a sua coerência” na sociedade.
Essa entidade define- se através do manifesto da sua filosofia, da sua cultura, ou missão, do seu conceito de qualidade e serviço, das suas condutas de actuação, do seu próprio estilo de gerenciamento, das suas formas de organização interna, entre outros.

A organização como programa da identidade corporativa

Uma empresa pretende cada vez ter uma maior influência sob a sua imagem, e a identidade corporativa é uma ajuda vantajosa para essa obtenção. O conceito de identidade corporativa é geralmente ligado ou associado ao estilo que a empresa adopta quando “enfrenta o mundo lá fora”, através do: logotipo, uniforme, etc. mas, inclui também o modo como o telefone é atendido, quando toca, e o comportamento físico(postura)dos seus funcionários e directores.
A identidade corporativa encobre ou abrange todos esses elementos visuais e não visuais.
O programa da identidade corporativa é iniciado porque: o grupo alvo pode ser mudado ou expandido.
Segundo Costa(1989) “ a identidade corporativa deve ser planejada sob o princípio de universalidade, temporal, espacial e psicológica”. Ou seja, a identidade que a empresa possui e/ou adquire teve como fundamento os conceitos, enquadramentos temporais, espaciais e psicológicos a que pertence.
Antes de uma empresa possuir uma identidade própria deverá conceber um programa de identidade corporativa a qual será a partir desse momento o seu “bilhete de identidade” que a identificará através da descrição das suas características, valores, atributos, princípios, etc. Este programa é principalmente planejado e estudo tendo em consideração que:
- será feito para durar;
- será feito para expandir-se e estar presente em muitos suportes e meios simultaneamente;
- será feito para ser assimilado, memorizado, interiorizado por um número indefinido de indivíduos.
Para que estes objectivos fossem alcançados com algum sucesso a empresa teria que se adaptar consciente e rapidamente às mudanças sociais, políticas, etc.; deveria estruturar uma linguagem que fosse universalmente compreendida de forma a que, os seus ideais e objectivos sejam alcançados por todos os segmentos sociais tratando-se estes de consumidores ou audiências (público externo e interno da empresa). Por último, a empresa deverá ser flexível, mutável pois, deve possuir características gráficas que confiram a transmissão fácil e eficaz da sua identidade através da sua aplicação num número variado de suportes, canais e meios.
Em sequência da orientação destas “dicas”, a empresa prolonga a sua expansão por intermédio da fixação de uma identidade corporativa a qual é responsável pela sua continuidade perceptível dentro e fora da sociedade.
No entanto, a identidade da empresa deve possuir maior tempo de durabilidade possível e prevalecer as suas características conceptuais e gráficas. Assim, é necessário criar um manual de normas onde tudo será registrado e consultado sempre que a sua utilização o justifique.


Comunicação corporativa
Todas as actividades de uma empresa devem adaptar-se aos objectivos desta, e o mesmo se aplica à identidade corporativa.
A estratégia da comunicação é formada pela ligação estabelecida entre os objectivos da empresa e os objectivos da identidade corporativa. É essencial que, os objectivos da empresa sejam claramente compreendidos antes da confirmação e delineação de qualquer actividade da área da identidade corporativa.
A comunicação interna e externa determina a imagem desejada e o modo como esta será alcançada. Esta imagem deve diferenciar-se inicialmente, dentro do grupo alvo predominante. Nesse caso, a diferença deve ser eliminada com o auxílio da estratégia da comunicação. Deste modo, a empresa pode apreender o controlo da sua identidade e por conseguinte da sua imagem.
A estratégia da comunicação favorece a empresa na medida em que, será através dela que a empresa saberá qual o meio e de que forma é que ela pode comunicar para com o seu público, tornando-a clara e eficiente.
Os objectivos da identidade corporativa derivam desta estratégia; paralelamente, toda a empresa utiliza na sua comunicação interna e externa vectores da sua identidade as quais condicionaram a sua memorização organizada, estruturada e completa.

Pode- se considerar os seguintes vectores: nome, logotipo, isotipo (símbolo), cor, cultura, sinalização de imóvel e organização interna e externa.

Nome
O nome é o principal elemento que marca a existência da empresa e a faz distinguir- se das outras. O nome aparece não somente na identificação da empresa, como também no produto (que é a marca), nos lugares da inscrição social (das pessoas) e legal (das empresas).

Logotipo
O logotipo é constituído por palavras ou grupo de letras, apresentadas em desenho característico destinado a funcionar como elemento da identidade visual de uma empresa, de uma instituição ou de um produto. O logotipo tem que ser simples, legível e possuir um impacto visual forte de modo a que o seu público o possa identificar e interpretar facilmente. Assim, torna- se importante a concepção de um logotipo que por si só consiga transmitir o dinamismo, personalidade, etc., da empresa os quais, mais uma vez, reflectem a sua identidade.

Isotipo
O isotipo é constituído por imagens figurativas (animais, plantas, objectos) ou abstractos que irão receber um tratamento gráfico representando desta forma, o que a empresa faz e todas as actividades que lhe são inerentes.


Cor
Exemplo de um logotipo em que a cor simboliza o poderA cor é um elemento gráfico que faz parte da imagem da empresa. A sua aplicação é feita, tendo em consideração a empresa ou produto a que se destina, bem como os factores: sociais e históricos da sociedade em eu ela está integrada. Por exemplo temos o negro no Ocidente como símbolo do luto, o qual adopta no Oriente a cor branca.
Também tem que se ter em conta o facto de que a cor não deve servir somente à imagem da empresa bem como também aos seus interesses, isto é, deve- se recorrer à aplicação de uma cor cujas características a nível de reprodução e quantidade não possuam custos elevados de Impressão à empresa. Temos como exemplo a aplicação (exagerada) do dourado, do prateado ou da gradação cromática de uma cor (degradé).


Cultura
A cultura é um conjunto de “solicitações postuladas” sobre uma acção colectiva.
Por outras palavras a cultura define- se pelo conjunto de interesses, valores, ideais, etc. que são comuns entre os membros da empresa cuja actuação, manifestação interna e externa caracterizam a empresa.
Tal como no meio de um grupo, religião, civilização, também dentro de uma empresa existe uma cultura que é seguida e preservada por todos elementos que nela se integram. Esta cultura será por esses elementos transmitida para o exterior da empresa para que gradualmente ela seja melhorada. Consequentemente, todas as empresas poderão diferenciar –se uma das outras possuindo uma cultura própria e única.

Exemplo da sinalização do imóvel- - posto de abastecimento da GalpA MacDonald´s é o exemplo de uma organização cuja expressão total de união é evidenciada através da própria cultura. Baseada num sistema de fraschising, esta organização tem espalhado pelos quatro continentes inúmeros restaurantes as quais mantêm entre si as mesmas regras e o mesmo programa de identidade corporativa. Deste forma, “a empresa mãe” consegue estruturar uma operação uniforme e idêntica para todas as suas filiais.
Esta imagem que a MacDonald´s pretende transmitir para o público, foi obtida através da sua cultura baseada na mentalidade, na atmosfera e na identificação de cada indivíduo que dela fazem parte.


Sinalização do imóvel
Como sinalização do imóvel podemos entender ou definir o recurso à implantação que é dada à imagem da empresa. Tratando- se de edifícios, sedes centrais, interior de armazéns ou superfícies, lojas, etc., será nestes locais que se irá estabelecer uma relação directa entre o público e as empresas uma vez que, o público pode se dirigir a estes locais sempre que necessitar obter informação, comprar um produto, etc...

Caderno de normas
O Designer quando elabora um logo ou um símbolo de marca terá que prever e normalizar as suas aplicações nas diferentes situações que lhe são inerentes. Assim, ele elabora uma serie de normas que juntas formam o “Manual ou Caderno de Normas da Imagem da Empresa”.
Através deste documento consegue- se assegurar a continuidade e coerência do trabalho bem como a resposta a todas as perguntas que possam surgir relativamente à identidade corporativa que inicialmente foi normalizado pelo Designer e que posteriormente será executado por outros profissionais.
Resumindo, o manual deve transmitir situações claras e evidentes que não deixem dúvidas, a fim de não existir interpretações erradas que poderiam alterar a imagem gráfica da empresa.
Os manuais são elaborados até aos mínimos detalhes. A sua organização varia consoante a empresa e o respectivo briefing e podem ser constituídas pelos seguintes itens:

1- Carta de apresentação do Manual, assinada por o Director da Empresa

2- Indíce geral

3- Indíce por elementos (símbolo, cartas, sinais, ...)

4- História da companhia:

- Antecedentes
- Primeiros símbolos, evolução e modificações
- Símbolos similares existentes


5- Necessidade de uma Identidade Corporativa:

- Importância para a empresa
- Importância para a sociedade, para os negócios e para o país
- Benefícios derivados da Identidade

6- Criadores da nova Identidade:

- História Profissional
- Outros trabalhos realizados

7- Responsáveis do programa de Identidade:

- Hierarquias
- Modo de actuação no caso de imprevistos e/ ou dúvidas

8- O programa de Identidade




A Imagem de Marca de uma empresa pode ser concebida e estruturada no Manual de Normas através dos seguintes objectos gráficos:

Elementos básicos de Identificação:
- Isotipo
- Logotipo
- Marca
- Tipografias auxiliares
- Cor

Aplicações primárias:
- Elementos básicos a cores
- Elementos básicos a preto e branco
- Elementos em negativo
- Aplicações e reduções
- Distorções permitidas
- Aplicações em distintos fundos
- Usos correctos e incorrectos
- Colocação geométrica dos Símbolos

Outras aplicações:
- Elementos básicos em 3 D
- Elementos básicos em animação por computador
- Iluminação dos elementos básicos

O Isotipo:
- História
- Razão de ser
- Uso individual
- Uso conjunto com outros Isotipos

O Logotipo:
- História
- Razão de ser
- Uso individual
- Uso com outros logotipos

A Marca:
- História
- Uso individual
- Uso com outras Marcas

Tipografias auxiliares:
- Famílias tipográficas permitidas
- Uso conjunto com a marca e com outras famílias
- Espaço entre as letras
- Espaço entre as linhas
- Ampliações e reduções
- Distorções permitidas



Aplicações específicas:
- Papelaria: 1ª e 2ª folha de carta, cartões de visita, envelopes, cumprimentos, notas fiscais, notas de entrega, notas de crédito, recibos, letras, talões, relatórios, folhas de controle, circulares, memorandos, folhas de pagamentos, declarações, pastas, arquivadores, calendários, etc. Em todas as suas medidas e modalidades.

Publicações:
- Históricos
- Folhetos
- Livros
- Revistas
- Relatórios
- etc..

Arquitectura:
- Pautas gerais
- Ambiente
- Acessos

Sinalização:
- Sistema geral
- Sinais de ordem
- Sinais de informação
- Sinais de prevenção
- Sinalização de edifícios

Elementos de Gastronomia:
- Talheres
- Toalhas
- Menus
- Mobília
- Interiores de Restaurantes

Elementos, máquinas e ferramentas:
- Sistema geral
- Elementos para produção
- Maquinaria
- Ferramentas

Veículos:
- Carros de vendedores
- Carros de directoria
- Autocarros
- Camiões de distribuição
- Motos

Sinalização de Fábricas:
- Sinalização de departamentos
- Sinalização de salas

Comunicações:
- Sistema geral
- Anúncios na imprensa, revistas, televisão, rádio, cinema
- Publicidade
- Stands em feiras e exposições
- Outros meios e suportes publicitários



Conclusão
A dedução que se pode retirar desta abordagem teórica é que: uma empresa é como uma pessoa: ela “veste-se” e tem um de estilo próprio que definirá a sua identidade. Esta identidade é consequência da imagem que está na mente de todos aqueles que se relacionam com a empresa incluindo os funcionários, os clientes, os accionistas, os fornecedores, os financiadores, não esquecendo os media .
A empresa quando fomenta uma identidade própria está a projectar o reflexo do que ela é, do que ela faz e de quais são os seus objectivos e perspectivas no mercado em que actua.
"

Bibliografia
Apontamentos de Comunicação III do Docente: Arsénio Vieira, “Imagem coordenada da empresa”, Viera, Ricardo;
Apontamentos de Gestão Integrada do Docente: Pedro Santos;
Costa, Joan, “Identidad Corporativa y estrategia de empresa”, CEAC;
“Curso prático de Desenho Gráfico por computador”, Ediciones Genesis;
Olins, Wally, “Corporate Identity”, Thames and Hudson;
Reto, Luís e Lopes, Albino , “ Identidade da empresa e gestão pela cultura”;
“Técnicas de Pintura e Desenho – Desenho por computador”, Ediciones Genesis ;
“The image of a company”

Revista “atlantis-Tap”, Setembro 1998, páginas 63;
Revista “Fortuna “, n.º38, 49,30,31,58,63,54 e 46 de 1994 a 1997;
Revista “Magazine Notícias”, n.º 316, 1998, página 14 e 15;
Revista “Marketeer”, n.º43, Janeiro de 2000, página 68 e 69, 74 à 78;

Sites:
http://www.geocities.com/CollegePark/Dorm/5627/amarca.htm

Imagem/Créditos
https://www.emaze.com/@ATCZCLT
...Créditos Ana Monteiro
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